Sergio Diaz-Granados, um colombiano, foi eleito na última segunda-feira (05/07) na Cidade do México para exercer o cargo de presidente-executivo do Banco de Desenvolvimento da América Latina (Corporación Andina de Fomento – CAF, em castelhano).
Sua candidatura foi apoiada pelo Brasil – que ocupa uma das 19 cadeiras do Diretório Executivo do Banco- e derrotou Christian Asinelli, o candidato argentino, que ocupará a vice-presidência. Diaz-Granados liderará o Banco por um período de 5 anos (2021-2026) que se inicia no dia 1º de setembro, sucedendo o peruno Luis Carranza cujo mandato se encerrou em março de 2021.
Ministros da Economia e Finanças, presidentes de Bancos Centrais e altas autoridades dos países acionistas compõem o Conselho de Administração do Banco. A eleição foi conduzida de maneira mista, presencial e virtualmente, e contou com a participação de Roberto Fendt, secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, além de Erivaldo Gomes, na posição de diretor titular e diretor alterno pelo Brasil. Fendt declarou que o apoio brasileiro se deu graças a convergência entre o novo presidente e o programa desejado pelo Brasil para a nova administração da CAF.
Antes de ocupar a presidência do Banco de Desenvolvimento da América Latina Diaz-Granado serviu como ministro do Comércio, Indústria e Turismo da Colômbia e diretor-executivo de seu país no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Ainda segundo Fendt, o colombiano terá grandes desafios na liderança da CAF, dentre eles está o apoio à recuperação econômica da região pós-Covid-19 e a criação de um braço de operações privadas da CAF.
A CAF é uma das principais fontes de financiamento multilateral para a região. Formada em 1970 é constituída por 19 países, sendo 17 da América Latina além de Portugal e Espanha, e 13 bancos privados, suas aprovações anuais ultrapassam US$ 14 bilhões destinados ao desenvolvimento e integração regional. Mais de US$ 200 bilhões em projetos de desenvolvimentos para latino-americanos já foram aprovados desde sua concepção.
Desde 1997 o Brasil figura entre os membros plenos do Banco e tem estreitas relações com a organização. A CAF aprovou, entre 2016 e 2020, US$ 7,3 bilhões de financiamento para o país.
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