O ministro da Cidadania, João Roma, disse à imprensa nesta quarta-feira (20) que Auxílio Brasil começa a ser pago em novembro e mais pobres não devem receber menos que R$400. O ministro não detalhou a origem dos recursos.
“Até dezembro iremos zerar a fila do programa permanente. Hoje, o programa contempla 14,7 milhões de família. E vamos chegar em dezembro com 17 milhões. Haverá um reajuste de 20% do programa permanente”, disse Roma. “Além disso, o presidente Jair Bolsonaro demandou que todos aqueles que estão na extrema pobreza, não recebam menos de R$400″, acrescentou
O ministro afirmou que tudo será feito respeitando a lei de responsabilidade fiscal. “Não estamos aventando a possibilidade que esses pagamentos aconteçam por meio de crédito extraordinário. Estamos procurando recursos orçamentários. Essas negociações estão acontecendo com o Congresso Nacional”, informou.
Além do reajuste de 20% sobre o auxílio permanente, o governo está construindo um programa temporário para que famílias em situação de extrema pobreza não recebam menos de R$ 400. Obedecendo às questões fiscais, segundo o Ministro.
Divergências
Em pronunciamento na noite de terça-feira (19), o deputado Marcelo Aro (Progressistas), relator da MP do Auxílio Brasil, havia dito que houve uma mudança abrupta em relação ao auxílio na terça-feira. Para o deputado, benefícios temporários não são o caminho adequado. É necessária uma solução estruturante. “Não sou favorável à políticas temporárias para programas de proteção social”, disse.
Precatórios
A votação da PEC dos Precatórios, opção do governo para custear parte do Auxílio Brasil, foi adiada pela segunda vez. A deliberação na Comissão Especial está prevista para esta quinta-feira (21), a partir das 14h30.