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Forças Armadas e a guerra ao coronavírus

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Desde a declaração feita ontem (18/03) pelo Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, de que o Brasil está em guerra contra o coronavírus, várias decisões foram tomadas no sentido de empregar as Forças Armadas. Após uma série de reuniões técnicas, o Ministério publicou portaria que estabelece as atividades que serão cumpridas no curtíssimo prazo.

O Exército vai atuar, inicialmente, no apoio a triagem de pessoas suspeitas de estarem infectadas pelo novo coronavírus (covid-19) e no reforço aos órgãos de segurança pública que fazem o controle das fronteiras terrestres. A Marinha e a Força Aérea deverão agir nos terminais portuários e aeroportuários, respectivamente, controlando a chegada de pessoas e cargas. Além disso, militares das três forças reforçarão as equipes de conscientização que atuam em todo o País.

Recursos adicionais serão disponibilizados de forma a possibilitar o emprego imediato das forças armadas, de acordo com planejamento de cada uma delas.

As Forças Armadas trabalharão em coordenação com os demais ministérios, sobretudo com o da Segurança Pública, Saúde e Infraestrutura, de forma a otimizar o emprego dos recursos disponíveis. As Forças Armadas são bastante experientes atuando com os órgãos de segurança pública, desde os grandes eventos esportivos e mitigação de crises recentes. A última grande missão interagências ocorreu ano passado quando das queimadas que atingiram o Sul da Amazônia.

Paralelamente, e há várias semanas, todas as agências do Sistema Brasileira de Inteligência têm trabalhado na identificação de áreas críticas, sob a coordenação do Gabinete de Segurança Institucional. Centros de monitoração estão em operação, de forma a facilitar o emprego coordenado das diversas agências. A monitoração das fronteiras, fechadas pelos próximos quinze dias, foi intensificada.

Há preocupação quanto ao risco de contaminação de militares e seus familiares. Nesse sentido, várias medidas foram tomadas para prevenir o contato com pessoas infectadas nas áreas sob responsabilidade militar. As atividades de rotina continuam, no entanto, militares em condições de vulnerabilidade foram autorizados a trabalhar remotamente.

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