A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou, na manhã desta terça-feira (23), o registro definitivo da vacina contra a covid-19 produzida pela Pfizer e pela BioNTech. É a primeira autorização dessa natureza para um imunizante contra o coronavírus no Brasil e em toda a América Latina.
A Anvisa havia aprovado apenas o uso emergencial das vacinas CoronaVac, do Instituto Butantan e do laboratório Sinovac, e Oxford/AstraZeneca. A Fiocruz, que produz esta segunda vacina no Brasil, também já solicitou o registro definitivo, mas ainda não foi autorizado. O Brasil negocia com a Pfizer desde o primeiro semestre do ano passado, mas ainda não há acordo, pois, o governo brasileiro alega rigidez nas cláusulas impostas pelo laboratório.
Segundo a diretora Meiruze Freitas, “o registro abre caminho para a introdução no mercado de uma vacina com todas as salvaguardas, controles e obrigações resultantes dessa concessão”. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), comemorou a notícia e disse que “este é apenas o primeiro resultado do que a ação política em prol da população pode fazer, sem desrespeitar os princípios da ciência. Iremos avançar mais neste caminho!”.