De olho no comando do Senado em 2023, o PL já traçou cenários e estratégias para a disputa pela presidência do Senado no ano que vem. Os planos levam em consideração tanto a reeleição de Jair Bolsonaro (PL) quanto eventual triunfo de Lula, candidato do PT.
Caso Bolsonaro vença, terá mais quatro anos no Palácio do Planalto e o partido vai lançar um candidato para tentar derrubar Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Não há consenso em relação à possível vitória de Lula. O presidente do partido Valdemar Costa Neto reuniu-se com possíveis nomes e discutiu, internamente, a viabilidade de cada um.
Os dois principais cotados são Eduardo Gomes (TO), líder do governo no Congresso, e Carlos Portinho (RJ), líder do governo no Senado, ambos senadores de primeiro mandato.
PTB aprova fusão
O PTB aprovou na ontem, quarta-feira, sua fusão com o Patriota. Com as contas bloqueadas pelo TSE e sem atingir a cláusula de barreira, o partido vê na fusão a saída para sua sobrevivência.
Presidente de honra do PTB, Roberto Jefferson não ocupará cargo no novo partido. O Patriota também deve aprovar a fusão, antes de o assunto ser analisado pelo TSE. Segundo um dirigente do PTB, é provável que o novo partido abandone as referências trabalhistas e mantenha o nome Patriota. Esse nome foi escolhido pelo antigo dirigente, Adilson Barroso (hoje no PL), na tentativa de abrigar Jair Bolsonaro em 2018.