Para além das dificuldades naturais de um processo que apenas passou pela Comissão Especial — as próximas etapas envolvem discussão e votação no plenário da Câmara, análise da CCJ do Senado, seguida de nova discussão e votação pela Casa, para só então ser promulgada pelo presidente do Congresso —, o texto da reforma contou com um adversário inesperado: Jair Bolsonaro.
É que o presidente se esforçou no lobby para privilegiar policiais militares e bombeiros. E obteve sucesso. Ambas as categorias conseguiram alterar o texto final e manter o direito à aposentadoria integral e também à paridade sem idade mínima.
Na quarta-feira, a um grupo de policiais militares em serviço, o presidente já havia deixado clara a sua intenção: “vou resolver o caso de vocês, viu?”
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