Inteligência Artificial e o Exército americano, uma associação que mete medo

Fotolia/Valentin Valkov

Com tantas situações na vida comum das pessoas já sendo influenciadas pela Inteligência Artificial, e ainda muitas outras para serem desenvolvidas, faz todo o sentido que a indústria de Defesa também se interesse por essas possibilidades. Eis que na última quinta-feira (31), um grupo de executivos de empresas de tecnologia como o Google, a Microsoft e o Facebook definiu diretrizes para guiar o uso da IA pelas Forças Armadas.

Este grupo, na prática um Conselho, foi criado ainda no governo de Barack Obama de modo a auxiliar a área tecnológica do Pentágono, hoje presidida pelo ex-CEO do Google, Eric Schmidt.

A necessidade dessa espécie de guia se deve à urgência do governo americano em aplicar o uso da IA nas FAs o quanto antes, de modo a estabelecer uma vantagem competitiva em relação, por exemplo, a russos e chineses.

A primeira regra diz respeito à obrigatoriedade de um ser humano estar à frente dos projetos sempre que o uso de força letal estiver diretamente envolvido. A mais importante, contudo, refere-se à recomendação de que o Pentágono deve fazer de tudo para evitar desvios baseados em preconceitos nos sistemas a serem criados, de modo a evitar que os seres humanos se vejam em risco.

E, claro, caso isso aconteça, que as máquinas sejam passíveis de serem desligadas por uma pessoa.

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