O processo de impeachment do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta segunda-feira (27) sofreu um aumento significativo na pressão para que o Senado convoque testemunhas para o julgamento, sobretudo o ex-conselheiro de segurança nacional, John Bolton.
O jornal New York Times publicou uma matéria sobre o novo livro de Bolton, na qual ele afirma que Trump tinha intenção de suspender a ajuda militar à Ucrânia até que as investigações contra Joe Biden e seu filho, Hunter, fossem iniciadas. Biden é um dos principais pré-candidatos do Partido Democratas à presidência e um provável adversário de Trump nas eleições.
Com a matéria, as chances dos senadores republicanos votarem pela a convocação de Bolton aumentaram, uma vez que a declaração contraria a defesa do presidente. A votação pela convocação de testemunhas ocorre na quarta-feira (29).
Para que a convocação ocorra, são necessários os votos de todos os senadores democratas, que já afirmaram ser unanimemente favoráveis ao depoimento e mais quatro votos de senadores republicanos. Já para a destituição da presidência, são necessários dois terços da Câmara, onde os republicanos ocupam 53 das 100 cadeiras.