O anúncio de que China e Estados Unidos devem voltar a se reunir após uma sequência de aumentos mútuos, prolongando uma guerra tarifária que se arrasta há quase dois anos, serviu para animar instantaneamente os mercados mundo afora.
Acertado após conversas que envolveram o vice-primeiro-ministro, Liu He, e o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, o encontro deve acontecer nos primeiros dias de outubro, em Washington DC.
A notícia de uma reabertura de diálogo entre as duas potências não é possivelmente benéfica apenas para empresas e a economia em geral; ainda que sua retórica aponte no sentido oposto, Donald Trump tem todo o interesse em interromper essa queda de braço que já começa a provocar críticas internas a seu governo, criando um ambiente de pessimismo em relação ao futuro da economia americana. Vale lembrar que a agenda econômica tem sido utilizada pelo próprio presidente como argumento decisivo na sua tentativa de reeleição.