Não é comum expedir puro malte por avião. O peso das garrafas torna o envio consideravelmente mais caro do que por navio. Sem contar que o produto em questão não estraga como, por exemplo, frutas ou peixe. Sendo assim, não há pressa.
Entretanto, tudo mudou a partir da autorização da Organização Mundial do Comércio para que os Estados Unidos impusesse tarifas que somam até U$ 7,5 bilhões em produtos europeus, como forma de retaliação por subsídios cedidos à fabricante de aviões Airbus.
Assim, destilarias como a Kilchoman, baseada na ilha escocesa de Islay, despachou só este mês cerca de 3.000 garrafas de puro malte por avião.
Estima-se que o custo do envio aéreo é o dobro daquele por via marítima. Ainda assim é muito mais barato do que ter de bancar as tarifas impostas por Donald Trump.