Às vésperas do Salão Internacional de Aeronáutica, o Paris Air Show, a Boeing se vê pressionada. A fabricante de aviões americana precisa tomar uma decisão estratégica que pode ter consequências diretas na sua disputa com a Airbus pelo mercado internacional — e também o doméstico, nos Estados Unidos.
Por um lado, cabe investir em modelos de média distância, para se contrapor ao modelo A321 da rival europeia. Por outro, há a necessidade quase emergencial de investir cerca de U$ 15 bilhões na substituição do 737, uma vez que o MAX está há 4 meses parado, após dois recentes acidentes.
Há cerca de um ano, após a Airbus ter tomado o controle do moderno A220, uma joia tecnológica da Bombardier, a Boeing anunciou uma parceria com a brasileira Embraer.