Após terem se antecipado, mobilizado entidades empresariais e tributaristas, as frentes parlamentares enfrentam um dilema: como atuar agora que o governo enviou sua própria proposta de regulamentação da reforma tributária. A avaliação é que, por um lado, não dá para centralizar a articulação nos projetos do governo e simplesmente descartar os projetos de lei complementares que custaram energia e dezenas de reuniões. Porém, o excesso de rigidez sobre a ideia de priorizar os textos apresentados pelas frentes pode acabar escanteando esses grupos em algumas discussões.
Lula, Pacheco e Lira – Foto: Lula Marques/Agência Brasil
Pelo apurado pelo O Brasilianista, as frentes se dividem entre aquelas mais abertas e menos abertas a expandir a estratégia. No fim, tudo vai depender de como funcionará o grupo de trabalho que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), prometeu criar para agilizar a análise do tema. Muita coisa continua indefinida. Tudo deve estar mais claro apenas na próxima semana, já que o feriado espantou os deputados de Brasília.