O Congresso Nacional, após a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias, entrou em recesso. Até o primeiro turno das eleições, marcado para o dia 2 de outubro, o Legislativo deve ter apenas mais duas semanas de trabalho. São as chamadas semanas de esforço concentrado para votar aquilo que for essencial, por exemplo, alguma medida provisória perto de perder validade.
Com isso, a agenda de reformas e regulatória ficam adiadas até, pelo menos, após o primeiro turno, com chance de paralisação até o segundo turno (30 de outubro). Mesmo assim, a retomada de votações de temas relevantes tem grande chance de ser postergada para o próximo ano, a depender de quem ganhe as eleições. Entre esses temas estão Reforma Administrativa, Reforma Tributária, privatização dos Correios, licenciamento ambiental, mudança no marco do setor elétrico.
Se Lula (PT) vencer o pleito, certamente os temas mencionados não devem avançar, pois há forte resistência a ela por parte do ex-presidente. Além disso, em uma eventual vitória de Lula, o poder de articulação do atual governo seria drasticamente reduzido. Se o presidente Jair Bolsonaro (PL) vencer, há alguma chance de avanços pontuais. Mesmo assim, com dificuldades. Vale lembrar que, excepcionalmente, a Copa do Mundo será realizada em novembro e dezembro. E, em dias de jogos da seleção brasileira, o País para.
Fonte e reprodução: Istoé – https://istoe.com.br/reformas-suspensas/