Murillo de Aragão Quando cheguei em Brasília em 1981, ainda estudante de Direito e sem emprego. Fui bater na porta de Sérgio Amaral, por indicação de Carlos Verdeja, uma figura icônica dos anos 70 do Rio de Janeiro.
A visita ao diplomata – que na época era assessor especial do então ministro Delfim Netto – não deu em nada. Mas percebi que ali estava uma figura que teria grande destaque na república.
Ao longo de sua carreira , se destacou pelo brilhantismo e pela imensa capacidade analítica. Teve uma carreira de imenso destaque tendo ocupado as cobiçadas embaixadas brasileiras em Paris, Londres e Washington.
Politicamente, Sérgio Amaral foi um social-democrata identificado ao que melhor o PSDB ofereceu ao país. O Brasil perde muito com a morte de Sérgio Amaral. Sem dúvida foi um dos maiores diplomatas dos séculos 20 e 21 de nosso país.
