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Carlos Borenstein: Os gestos simbólicos de Doria

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O governador João Doria (PSDB) continua realizando uma série de movimentos para manter o protagonismo conquistado a partir da aposta na Coronavac.

Na semana passada, emitindo sinais de que almeja concorrer ao Palácio do Planalto em 2022, reuniu, durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, três ex-presidentes: José Sarney, FHC e Michel Temer. Lula e Dilma Rousseff foram convidados, mas optaram por não comparecer.

Em seus discursos, Sarney, FHC e Temer destacaram a importância da imunização contra a covid-19.

Os gestos de Doria visando se manter evidência no cenário político nacional deve continuar sendo uma constante. Também na semana passada, o portal “Poder360” revelou que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), poderá se tornar o chefe da Casa Civil de Doria.

De acordo com o “Poder360”, Maia cogita se licenciar do mandato de deputado para assumir o cargo no governo paulista. Embora Maia tenha negado essa intenção, vale lembrar que o presidente da Câmara anunciou que não pretende concorrer novamente a deputado federal.

Assim, ao assumir a Casa Civil, Rodrigo Maia pode se transformar numa peça importante do tabuleiro na construção de uma candidatura ao centro ao Palácio do Planalto em 2022.

Apesar de nomes como Sergio Moro e Luciano Huck aparecerem na bolsa de apostas, João Doria possui o governo de São Paulo na mão, o que naturalmente lhe garante uma grande visibilidade.

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