Na última terça-feira (3), aconteceu a 11ª Reunião dos Ministros do Turismo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), realizada em Luanda, na Angola, com a participação do ministro do Turismo, Carlos Brito.
A cada 2 anos, são promovidos os encontros de ministros do Turismo e a edição de 2022 tem o objetivo de partilhar informações e trocar experiências, com foco na contribuição do turismo para a recuperação socioeconômica sustentável da CPLP. Também esteve presente o presidente da Embratur, Silvio Nascimento.
A CPLP tem como objetivo a harmonização político-diplomática e a cooperação em todas as suas formas e a promoção e defesa da língua portuguesa. A entidade foi instituída em 1996, em Lisboa, e é constituída por nove países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Foram ressaltadas pelo ministro do Turismo do Brasil, Carlos Brito, oportunidades de discutir desafios de melhorias no setor de turismo entre os países da CPLP. Entre tantas similaridades que os países partilham, destaca- se o idioma que une acabam unindo a todos. O turismo é uma força econômica poderosa, geradora de emprego, renda e desenvolvimento, além de potencializar a contribuição para a erradicação da pobreza e da redução de desigualdades, conforme comentou o ministro brasileiro.
Estimular a boa governança, a criação de marcos legais e a adoção de estratégias e planos de ação que considerem a promoção do turismo sustentável, iniciativas que geram empregos e promovam a cultura e os produtos locais é fundamental para o funcionamento saudável da comunidade, salientou Carlos Brito .
“É essencial para a reativação do setor e a reafirmação do nosso compromisso conjunto na promoção do turismo, por meio de ações concretas, que promovam o desenvolvimento responsável, sustentável e acessível para todos. O Brasil se coloca à disposição para seguir contribuindo com os nossos países irmãos da CPLP nas mais diferentes frentes”, concluiu.
Zacarias da Casta, secretário-executivo da CPLP,, destacou que a indústria do turismo é extremamente vulnerável e enfrentou muitos desafios ocasionados, por exemplo, pela pandemia da Covid-19. A cooperação do bloco vai ajudar em medidas como qualificação de recursos humanos, infraestrutura e parcerias com o setor privado.
“É necessário olhar para além da estatística e ver o setor como um todo, sem deixar ninguém para trás. O turismo tem uma importância muito grande na economia e sua recuperação demanda ações conjuntas da CPLP, disse o secretário.