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Balança comercial: Superávit cresce 18,4% e atinge US$ 7,53 bilhões no ano

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Dados divulgados hoje (14) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia revelam que a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 7,53 bilhões no acumulado do ano, até a segunda semana de março, com um aumento de 18,4% pela média diária, sobre o período de janeiro a março do ano passado. A corrente de comércio totalizou US$ 101,16 bilhões, com alta de 24,5%; as exportações chegaram, no ano, a US$ 54,35 bilhões (crescimento de 24,1%); e as importações US$ 46,81 bilhões (alta de 25,1%).

No acumulado de março, as exportações subiram 38,2% (US$ 11,70 bilhões); e as importações também cresceram 30,3% (US$ 8,10 bilhões). Desse modo, houve um superávit de US$ 3,60 bilhões, o que representou um incremento de 60,2%, com corrente de comércio de US$ 19,80 bilhões, com alta de 34,9%.

Na segunda semana de março, as exportações chegaram a US$ 7,13 bilhões; e as importações somaram US$ 5,13 bilhões. Consequentemente, a balança comercial atingiu o superávit de US$ 2,00 bilhões e a corrente de comércio marcou US$ 12,26 bilhões.

Quanto às exportações, percebe-se um aumento de 38,2%, ao confrontar a média diária até a segunda semana de março (US$ 1,462 bilhão) com a do mesmo mês do último ano (US$ 1,058 bilhão). Houve um incremento nas vendas da indústria extrativista (+21,4%), da indústria de transformação (+48,3%) e da agropecuária (+39,3%).

A indústria extrativista sobressaiu-se por meio do crescimento das exportações de óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+49%); minérios de cobre e seus concentrados (+46,8%); minérios de níquel e seus concentrados (+407,5%); outros minerais em bruto (+63%)  e outros minérios e concentrados dos metais de base (+52,4%).

A indústria de transformação destacou-se pelo aumento das vendas de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+129,4%); farelos de soja e outros alimentos para animais, excluídos cereais não moídos, farinhas de carnes e outros animais (+112,6%); gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado (+296,2%); celulose (+60,2%) e carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (+41,4%).

Já nos produtos agropecuários, o aumento das exportações ocorreu em razão da alta nas vendas de soja (+29,1%); café não torrado (+96,9%); trigo e centeio, não moídos (+3.113,8%); algodão em bruto (+37,1%) e especiarias (+75,3%).

No que diz respeito às importações, a média diária até a segunda semana de março deste ano (US$ 1,012 bilhão) foi 30,3% superior à média de março de 2021 (US$ 776,75 milhões). Nessa comparação, subiram sobretudo as compras da indústria de transformação (+32,9%) e de produtos da indústria extrativista (+36,8%). Contudo, as compras da agropecuária sofreram uma pequena redução (-0,4%).

A indústria de transformação registrou um crescimento das importações graças à alta nas compras de adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (+177,5%); válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (+103,9%); compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (+92,3%); óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+51,7%) e inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (+111,3%).

Por sua vez, a indústria extrativista obteve um incremento nas importações em virtude, especialmente, da compra de óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+93,2%); gás natural, liquefeito ou não (+ 21,6%); carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (+24,4%); outros minérios e concentrados dos metais de base (+47,7%) e fertilizantes brutos, exceto adubos (+41,1%).

 

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