Na último dia 23, o Ministério do Meio Ambiente assinou com o Serviço Florestal dos Estados Unidos, uma carta de intenções com a meta de desenvolver soluções efetivas no combate às queimadas. Essa parceria reforça as medidas que foram feitas pensando no período de seca, que se aproxima. Joaquim Leite, ministro do Meio Ambiente, foi o representante brasileiro na reunião, ao lado dos americanos Douglas Koneff, encarregado de negócios do país, Ted Gehr, diretor da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional e Randy Moore chefe do Serviço Florestal Americano, que participou da atividade de maneira remota. Os Estados Unidos, assim como o Brasil, possuem algumas regiões que sofrem grandes períodos de estiagem, no que resulta o surgimento de focos de queimadas. Por essa razão, a resolução prevê a cooperação técnica entre os dois países para troca de informações, experiências e capacitação, além do desenvolvimento de novas tecnologias para rastrear e gerenciar incêndios florestais no Brasil. Será formado um grupo técnico de trabalho, com brasileiros e americanos que possam formatar um sistema ágil, integrado e prático de monitoramento e prevenção de incêndios. A cooperação prevê a implementação e ou o apoio a participação em reuniões e eventos de interesse técnico e científico, a organização de missões e visitas a centros de treinamento, de pesquisa ou instituições acadêmicas, o apoio a programas de treinamento para capacitação técnica e científica, assim como a participação em conferências e seminários. A missão entre os dois órgãos inclui, também, ações voltadas à produtividade e saúde dos ecossistemas, bioeconomia e gestão de áreas protegidas, concessões e monitoramento de recursos florestais. O órgão responsável pela implementação e o monitoramento do acordo será o Ministério do Meio Ambiente, que deverá atuar em conjunto com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). |
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