Embora entre os principais pré-candidatos ao Palácio do Planalto o ex-presidente Lula (PT) tenha a rejeição mais baixa neste momento (43%), o índice cresceu cinco pontos percentuais em 30 dias – no levantamento anterior, realizado entre os dias 16 e 18 de janeiro, a rejeição de Lula era de 38%.
O líder da rejeição continua sendo o governador de São Paulo (SP), João Doria (PSDB), com 60%. O percentual ficou estável, já que na pesquisa anterior Doria era rejeitado por 59%. O segundo mais rejeitado agora é o ex-ministro Ciro Gomes (PDT). Seu índice negativo saltou seis pontos em 30 dias e agora atinge 56%.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) é rejeitado por 54% dos eleitores, uma oscilação negativa de dois pontos, percentual que está dentro da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. E a rejeição do ex-ministro Sergio Moro (Podemos), que era de 50% em janeiro, permaneceu estável.
A rejeição aos candidatos tem um grande peso nas eleições, principalmente no segundo turno, que é quando o eleitor escolhe o candidato que menos rejeita. Em 2018, a alta rejeição ao PT foi determinante para a vitória de Jair Bolsonaro. Hoje, a rejeição mais baixa de Lula na comparação com seus adversários beneficia o ex-presidente. Porém, caso seu índice negativo continue subindo, a vantagem de Lula poderá diminuir, acirrando a disputa presidencial.
A pesquisa PoderData foi realizada de 13 a 15 de fevereiro de 2022. Foram entrevistadas 3.000 pessoas com 16 anos de idade ou mais em 243 municípios nas 27 unidades da Federação.