Após uma série de conversas com deputados federais e presidentes estaduais do partido, o Republicanos bateu o martelo e decidiu que não irá se federar a outras legendas para disputar as eleições de 2022. O PP, partido de Ciro Nogueira e Artur Lira, chegou a sondar a legenda para selar uma união. Mas a ideia não prosperou.
“O Republicanos decidiu não federalizar porque entende que o modelo aprovado pelo congresso nacional engessa muito o partido e porque o Republicanos tem um projeto consistente de crescimento”, declarou o presidente nacional do partido, Marcos Pereira, à reportagem de “O Brasilianista”.
A discussão já ocorria dentro do partido desde o ano passado, quando a maioria dos integrantes da legenda se manifestou contrária à federação.
Segundo nota publicada nesta quinta-feira (10), o partido está trabalhando para apresentar “um excelente número de candidatos e candidatas com o objetivo claro de ampliar a força republicana no Senado, Câmara dos Deputados e assembleias estaduais.”
O Brasilianista apurou que a legenda espera filiar ao menos mais nove nomes ao partido, enquanto outros quatro devem deixar a sigla para disputar o pleito. O saldo é considerado positivo pela cúpula do Republicanos que, atualmente, é um dos partidos da base do Governo na Câmara. A legenda conta com 31 deputados federais.
A legalidade das federações partidárias foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira. O STF definiu também que a união entre os partidos deve ser oficializada até o fim de maio. O formato possibilita que dois ou mais partidos se unam e atuem juntos durante as eleições e também na legislatura, união que deve ser mantida por, no mínimo, quatro anos.