O presidente argentino, Alberto Fernández, anunciou, na sexta-feira (28/1), que o país chegou a um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a quem deve US$ 44 bilhões (R$ 236,7 bi) parte de uma dívida contraída na gestão anterior, de Mauricio Macri.
O país cumprirá o pagamento da parcela da dívida, que venceu no dia 28, de US$ 731 milhões (R$ 3,9 bi), porém, em março, ocorre o principal vencimento, cujo valor está em negociação. Fernández afirmou que o acordo não restringe ou condiciona os direitos dos aposentados no país, muito menos impacta na recuperação da economia impactada pela pandemia.
“Também não nos obriga a uma reforma trabalhista. Promove nosso investimento nas obras públicas e não nos impõe chegar a um déficit zero”, disse. Fernández também acrescentou que o acordo não colocará em risco “nosso gasto social nem nossos pedidos de financiamento”. Porém, afirmou também que a dívida como um todo “é impagável sem arriscar nosso presente e nosso futuro”.
O acordo, em que esteve trabalhando o ministro Martín Guzmán nos últimos meses em várias reuniões com o comando do FMI, será levado ao Congresso argentino para que seja aprovado. Depois disso, ainda será novamente avaliado pelo fundo.
O discurso foi carregado de mensagens políticas, onde se criticou muito o governo anterior por ter contraído a dívida. Houve, ainda, um pedido para que a oposição facilite o andamento das negociações, aprovando o acordado com o FMI no Congresso.
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