O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) prorrogou até 21 de janeiro o período de inscrições para as vagas temporárias do Censo 2022. São 183.021 vagas de nível fundamental para recenseadores distribuídas em 5.297 municípios do país. Os agentes atuarão diretamente na coleta das informações em 70 milhões de domicílios. Como o salário do recenseador é por produção, é possível simular a remuneração. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) é a organizadora da seleção, inscreva-se aqui.
As provas serão realizadas em todos os municípios com vagas disponíveis. O candidato poderá fazer a prova em local diferente do que ele selecionar para trabalhar no ato da inscrição. De acordo com o IBGE, as inscrições para os processos seletivos de 2020 e 2021 não serão válidas para o Censo 2022.
Há ainda 18.420 vagas de agente censitário supervisor (ACS) e 5.450 de agente censitário municipal (ACM), ambas de nível médio. Os salários são de R$ 1.700 e R$ 2.100, respectivamente. Como as vagas de agente censitário terão inscrição única, ao candidato com melhor classificação será oferecida a vaga de ACM. Os demais terão direito às vagas de ACS, de acordo com a ordem de classificação.
A taxa de inscrição para recenseador é de R$ 57,50, e de R$ 60,50 para agente censitário, e pode ser paga até 16 de fevereiro. Com a prorrogação dos prazos, as provas foram adiadas de 27 de março para 10 de abril. Os candidatos podem concorrer aos dois processos seletivos, já que as provas dos recenseadores serão realizadas no turno da manhã e a dos agentes censitários na parte da tarde.
As provas objetivas serão aplicadas presencialmente seguindo os protocolos sanitários de prevenção da covid-19 que constam em edital. Como os recenseadores são remunerados por produtividade, o IBGE preparou um simulador on-line, que calcula quanto o profissional receberá conforme a quantidade de residências visitadas e pessoas recenseadas. A simulação também considera a taxa de remuneração de cada setor censitário, o tipo de questionário preenchido (básico ou amostra) e o registro no controle da coleta de dados.
O diretor adjunto de Pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo, garantiu que o instituto está desenvolvendo protocolos que garantam a segurança do recenseador e do morador durante a coleta das informações. Além dos procedimentos de segurança, como uso de máscara, álcool e distanciamento mínimo, o morador terá a opção de responder ao recenseador presencialmente, por telefone ou ainda preencher o questionário pela internet.