O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o Brasil é, hoje, a maior fronteira de investimentos do mundo, com oportunidades nos setores de gás natural, petróleo, saneamento, ferrovia, cabotagem, rodovias, portos e aeroportos. Fala foi para uma plateia de empresários no evento Moderniza Brasil – Ambiente de Negócios, realizado na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na última quarta-feira (15).
Guedes também afastou as previsões pessimistas sobre o desempenho da economia. Para ele, o desempenho do país “surpreendeu o mundo”. “Falaram que a economia cairia 10%, e caiu 4%. Depois falaram que ficaríamos em recessão, voltamos em ‘V’. Agora, a desgraça foi rolada para o ano que vem”, disse, afirmando que os pessimistas vão errar novamente. “Como não há interesse no Brasil? Tudo que está sendo colocado à venda está sendo vendido”, reforçou.
Segundo o ministro, o governo está trocando o eixo de crescimento da economia brasileira ao sair de um modelo já exaurido, no qual o setor público era o protagonista, para dar espaço ao setor privado como principal motor do crescimento. De acordo com ele, essa transformação do Estado já está em fase avançada. Sinal disso são os investimentos atraídos pelas diversas mudanças realizadas nos marcos regulatórios.
O evento foi realizado em formato de bate-papo, mediado pelo empresário Bruno Serapião, que fez perguntas ao ministro Paulo Guedes e ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. Ao comentar o programa de concessões na área logística, o ministro da Infraestrutura ressaltou o capital privado como “motor da transformação” da área. Já o ministro Guedes destacou a importante mudança nas concessões. Ao invés de extrair o máximo de recursos para o caixa do governo, o modelo agora é recolher menos outorga e exigir maior volume de investimentos.