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5G: Nokia projeta uma injeção de US$ 1,5 trilhão à economia brasileira

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A Nokia projeta uma injeção de US$ 1,5 trilhão à economia brasileira em 15 anos a partir do 5G. Ao Estadão/Broadcast, o executivo-chefe da empresa no Brasil, Ailton Santos, afirmou que, embora não haja uma data para o leilão, o Brasil continua dentro de um prazo sadio para ativar a tecnologia, na sua avaliação, mas não pode descumprir o edital da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) — o conteúdo em questão também foi repercutido no portal Época Negócios.

Em um estudo da Nokia com a Omdia sobre o impacto do 5G no Brasil nos próximos 15 anos, a conclusão é que o país verá um ganho de produtividade de US$ 1,5 trilhão. Isso equivale a 1% (de ganho) no PIB brasileiro por ano daqui para frente.

De acordo com Santos, o fornecimento de redes e antenas para o 5G é, atualmente, o principal negócio da Nokia. Com 165 contratos já fechados, e 3500 patentes da tecnologia (o que faz a companhia ser líder mundial de registros do segmento), ela disputa a liderança global do mercado de equipamentos com a sueca Ericsson, que tem 139, e a chinesa Huawei, com 92 – no caso da Huawei, o dado é do fim de 2019, pois a empresa deixou de atualizar o número depois que sofreu restrições em diversos países, como Estados Unidos e Reino Unido.

De acordo com o executivo, o foco inicial do 5G brasileiro será na medicina. “Fizemos uma demonstração recente para o governo federal e para o Congresso, em Brasília, com foco na telemedicina. Este será um dos primeiros setores a adotar o 5G. Montamos um mini hospital com robôs fazendo entrega de remédios e descarte de lixo tóxico, mostramos a possibilidade de telemetria real de UTI, uso de holograma para cirurgia a distância ou treinamento de estudantes”, disse.

Em paralelo, o executivo afirmou que a Nokia tem o desafio de aumentar a eficiência. Em março, a matriz determinou que suas filiais cortem entre 5 mil e 10 mil postos de trabalho até 2023, para economizar até 700 milhões de euros. Por aqui, na visão de Santos, a determinação terá pouco impacto, pois as operações já são enxutas, afirma o executivo-chefe da empresa no Brasil.

A Nokia tem escritórios em São Paulo, Rio e Curitiba, além de hubs em Sorocaba e Barueri (SP) para produção e distribuição de equipamentos. Emprega 3 mil pessoas direta e indiretamente.

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