O imenso desconforto causado na equipe econômica com a “demissão” de Roberto Castelo Branco da Petrobras não deve causar, pelo menos agora, a saída de Paulo Guedes do ministério da Economia.
As razões para sua permanência são as seguintes: o potencial avanço da agenda de reformas com os novos presidentes do Congresso e o receio que a demissão cause um terremoto no mercado financeiro ainda maior do que o causado pelo “imbróglio” da Petrobras. Mas, em Brasília, Guedes está sendo percebido como um ministro enfraquecido e que, a médio prazo, sua substituição não está descartada.