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Fundo de recuperação da UE não é caridade, diz chanceler espanhola

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A ministra das Relações Exteriores da Espanha, Arancha González, afirmou que os empréstimos conjuntos dos países integrantes da União Europeia para financiar um fundo de recuperação da crise econômica causada pela pandemia de Covid-19 não é caridade. A afirmação da chanceler precede a realização da próxima reunião de cúpula sobre o assunto, prevista para ocorrer nos dias 17 e 18 deste mês.

Segundo González, todos os países membros, inclusive os do Norte, contribuirão para o reembolso da dívida, mas cada um com porcentagens diferentes: Alemanha contribuirá com 20%; Espanha com 9%; e a Holanda, com 6%.

A reunião do próximo fim de semana com os 27 líderes da União Europeia tem como objetivo negociar o orçamento do bloco pelos próximos sete anos e criar um fundo de estímulo de 750 bilhões de euros financiados com dívida comum. Desse fundo, dois terços serão transferidos na forma de subsídios livres, e um terço, de empréstimos reembolsáveis.

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