A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 684 milhões e corrente de comércio de US$ 6,941 bilhões na segunda semana de fevereiro deste ano, com exportações no valor de US$ 3,812 bilhões e importações de US$ 3,129 bilhões. No mês, as exportações chegaram a US$ 8,411 bilhões e as importações a US$ 6,624 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,787 bilhão e corrente de comércio de US$ 15,035 bilhões. Já no ano, as exportações somaram US$ 22,850 bilhões e as importações, US$ 22,799 bilhões, com saldo positivo de US$ 52 milhões e corrente de comércio de US$ 45,649 bilhões. Quanto à análise da semana, a média das exportações totalizou US$ 762,4 milhões, ou seja, 17,1% inferior à média de US$ 919,7 milhões da primeira semana, devido à queda nas exportações das três categorias de produtos: semimanufaturados (-43,8%, de 128,6 milhões para US$ 72,3 milhões, em razão de semimanufaturados de ferro/aço, ferro-ligas, celulose, ouro em formas semimanufaturadas, açúcar em bruto); manufaturados (-22,6%, de US$ 326,7 milhões para US$ 252,8 milhões, por conta de óleos combustíveis, tubos flexíveis de ferro ou aço, gasolina, centrifugadores e aparelhos para filtrar ou depurar, bombas, compressores e ventiladores) e básicos (-5,9%, de US$ 464,5 milhões para US$ 437,3 milhões em virtude de minério de ferro, carnes de frango, bovina e suína, minério de cobre, fumo em folha, café cru em grão). No que diz respeito às importações, houve um decréscimo de 10,5%, ante igual período comparativo (média da segunda semana, US$ 625,7 milhões sobre a média da primeira semana, US$ 699,1 milhões), puxado sobretudo pela baixa nos gastos com equipamentos eletroeletrônicos, farmacêuticos, veículos automóveis e partes, combustíveis e lubrificantes, filamentos e fibras sintéticas e artificiais. Quanto à análise do mês, percebe-se que as exportações, ao comparar as médias até a segunda semana de fevereiro deste ano (US$ 841,1 milhões) e a de fevereiro do ano passado (US$ 786,9 milhões), subiram 6,9% graças ao incremento nas vendas de produtos básicos (+13,6%, de US$ 397,0 milhões para US$ 450,9 milhões, devido ao petróleo em bruto, algodão em bruto, carnes bovina, suína e de frango, minério de cobre, desperdícios e resíduos de ferro ou aço) e semimanufaturados (+2,8%, de US$ 97,7 milhões para US$ 100,5 milhões, em razão de ferro fundido, ferro-ligas, óleo de soja em bruto, zinco em bruto, estanho em bruto). No entanto, houve uma retração nas vendas de produtos manufaturados (-0,8%, de US$ 292,2 milhões para US$ 289,8 milhões, em virtude de automóveis de passageiros, aviões, suco de laranja não congelado, partes de motores e turbinas para aviação, máquinas e aparelhos para terraplanagem). Em relação a janeiro deste ano, apontou-se um aumento de 28,1% por conta da expansão nas vendas de produtos básicos (+38,0%, de US$ 326,8 milhões para US$ 450,9 milhões), manufaturados (+25,2%, de US$ 231,4 milhões para US$ 289,8 milhões) e semimanufaturados (+2,3%, de US$ 98,2 milhões para US$ 100,5 milhões). No que diz respeito às importações, a média diária até a segunda semana de fevereiro deste ano, de US$ 662,4 milhões, foi 5,0% superior à média de fevereiro do último ano (US$ 631,1 milhões). Nessa comparação, nota-se um aumento nos gastos, sobretudo com cobre e suas obras (+71,1%), farmacêuticos (+24,3%), equipamentos mecânicos (+15,2%), plásticos e obras (+10,7%), químicos orgânicos e inorgânicos (+9,9%). Ao confrontar com janeiro deste ano, percebe-se uma diminuição de 9,9% nas importações, em razão da baixa em siderúrgicos (-19,0%), equipamentos eletroeletrônicos (-13,6%), equipamentos mecânicos (-8,7%), veículos automóveis e partes (-6,4%), instrumentos de ótica e precisão (-5,5%). |
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