A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, recebeu nesta terça-feira (11), o ex-funcionário da empresa de marketing digital, Yacows Hans River do Nascimento, atacou a jornalista Patrícia Mello, do jornal Folha de S. Paulo, por ter publicado uma reportagem que cita uma rede de empresas que utilizaram de nome e CPF de idosos de forma fraudulenta para registrar chips de celular de forma a garantir o disparo de lotes de mensagens na época das eleições.
Durante a audiência pública, Hans River negou o envolvimento na transmissão de informações à jornalista em 2018, afirmando que a jornalista teria se insinuado a ele para conseguir informações para a matéria. A Folha de S. Paulo desmentiu a informação, exibindo documentos trocados por River e Patrícia, bem como trechos de mensagens entre os dois.
De acordo com o Código Penal, mentir em processo judicial ou inquérito é crime com pena de dois a quatro anos de reclusão, além de multa. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cobrou a punição de River no rigor da lei, por ter mentido a CMPI e ter proferido declarações sexistas à repórter.