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Acompanhe: Notícias e Medidas internacionais sobre o Coronavírus

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Fonte: https://gisanddata.maps.arcgis.com

Atualização 13/02/2020, 17h

A Agência Internacional de Energia (AIE), informou em seu relatório mensal nesta quinta-feira (13), que a demanda global por petróleo poderá, pela primeira vez em mais de uma década, sofrer uma queda trimestral devido a epidemia de coronavírus na China.

A previsão de demanda para 2020 foi reduzida pela AIE, na menor estimativa desde 2011. A previsão era de 825 mil barris por dia, 365 mil a menos que a estimativa feita em janeiro.

Atualização 13/02/2020, 13h

O Japão confirmou, nesta quinta-feira (13), a primeira morte no país por COVID-19, a doença respiratória causada pelo novo coronavírus. A vítima, segundo o Ministro de Saúde japonês, Katsunobu Kato, era uma mulher de aproximadamente 80 anos que vivia em Tóquio.

Essa foi a segunda morte por COVID-19 fora da China. A primeira ocorreu nas Filipinas, semana passada. No levantamento de quarta-feira (12), eram 44,7 mil casos confirmados. Nesta quinta (13), o número de casos confirmados subiu para 59,8 mil, um aumento de 33,87%.

Atualização 11/02/2020, 18h

A Organização Mundial da Saúde (OMS), definiu hoje que o nome dado a doença respiratória provocada pela infecção do coronavírus é COVID-19. A nomenclatura é coerente às diretrizes entre a OMS e outras agências internacionais, que impede referências à uma localidade, um animal, um indivíduo ou grupo de pessoas.

Atualização 10/02/2020, 13h

De acordo com o Relatório de Andrés Oppenheimer, a epidemia de coronavírus na China afeta as economias latino-americanas, que já vinham enfrentando problemas nos últimos tempos, impactando no crescimento econômico da região.

Apesar de não haver uma cobertura midiática a respeito do assunto, diversas instituições financeiras internacionais se preocupam com o risco econômico que isso representa, já que a China é o principal parceiro comercial da maioria dos países da América Latina, como Brasil, Chile, Peru e Uruguai.

Atualização 05/02/2020, 17h

A Hon Hai Foxconn, maior fabricante de componentes eletrônicos e de computadores do mundo e, consequentemente, responsável pela maior parte da produção de iPhones, paralisou suas atividades até a próxima segunda-feira (10), para evitar a disseminação do coronavírus entre os trabalhadores da empresa.

A interrupção da produção pode afetar os planos da Apple de aumentar a fabricação do produto, após ter perdido a vice-liderança de smartphones para a Huawei. Outras empresas asiáticas foram afetadas pela epidemia. A Hon Hai Foxconn também produz componentes para a HP e a Sony. A Hyundai, por exemplo, paralisou uma de suas montadoras na Coreia do Sul, após o cancelamento do envio de componentes advindos da China.

Atualização 31/01/2020, 12h

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta quinta-feira (30), emergência global de saúde pública para o novo coronavírus (2019-nCoV). Segundo o Boletim Epidemiológico da OMS, 7.818 casos foram confirmados no mundo, sendo 7.736 na China.

Atualização 30/01/2020, 17h

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou na tarde desta quinta-feira (30) que os casos de coronavírus são uma emergência de saúde pública de interesse internacional.

O diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, publicou em seu Twitter: “Não sabemos que tipo de estrago esse vírus #2019nCov pode provocar se espalhar-se em um país com um sistema de saúde mais fraco. Precisamos agir agora para ajudar a preparar países para essa possibilidade. Por todas essas razões, estou declarando o coronavírus uma emergência de saúde pública de interesse internacional”.

Tal classificação só havia sido utilizada pela OMS, até então, para casos de gripe suína (2009), zika vírus (2016) e ebola (2014-2016).

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A Rússia acaba de anunciar, nesta quinta-feira (30), que irá fechar a fronteira de 4.250 km com a China, para tentar conter a propagação do coronavírus (conhecido tecnicamente como 2019-nCoV). Até o momento, mais de 7,7 mil pessoas foram infectadas.

A Mongólia, por sua vez, foi o primeiro país a fechar fronteiras terrestres com o país chino. Apesar de as 170 mortes causadas pelo vírus terem ocorrido na China – grande parte na cidade de Wuhan, epicentro da doença – o coronavírus já chegou a 18 países.

Diversas companhias aéreas suspenderam os voos para a China nesta semana. A British Airways, Lufthansa, Lion Air suspenderam todos os voos para a China continental; American Airlines, United Airlines, Cathay Pacific Airways e Ural Airlines suspenderam alguns e modificaram outros voos.

A Air India, Finland’s Finnair, Jetstar Asia, Asiana Airlines, Korean Air, Taiwan’s Eva Air também aderiram à algumas medidas de segurança, cancelaram voos e pararam de providenciar toalhas, revistas e roupas de mesa. Travesseiros e cobertores estão estão sendo monitorados.

A Air Canada geralmente realiza 33 voos semanais saindo de Toronto, Vancouver e Montreal para a China. Entretanto, a companhia decidiu nesta quarta-feira (29), suspender todos os voos para Beijing ou Shanghai até, pelo menos, o final de fevereiro.

Na China, pelo menos dez cidades da província de Hubei, onde Wuhan está localizada, suspenderam o sistema de transporte público para evitar aglomerações e, consequentemente, a propagação do vírus.

Wuhan está sob quarentena há uma semana. O Ministério de Ciência e Tecnologia chinês iniciou oito projetos de pesquisa de emergência para tentar compreender e lidar com o surto da doença.

Aeroportos internacionais nos Estados Unidos, Turquia, Rússia e Austrália estão utilizando monitores infravermelhos para detectar possíveis variações de temperatura nas pessoas, que podem indicar sintomas do vírus. Em Londres, há um terminal somente para viajantes que desembarcam de regiões infectadas.

Ainda não se sabe ao certo como a primeira transmissão do coronavírus ocorreu. A suspeita dos especialistas é ter sido algum animal silvestre. Inicialmente, na cidade de Wuhan, a maioria dos infectados tiveram algum contato com um mercado de frutos do mar, o que levou a suspeita da variação do vírus ter ocorrido entre animais marinhos e humanos. A suspeita ainda não foi confirmada. 

Com as dificuldades de identificar a taxa de letalidade, não há uma estatística sobre a capacidade de transmissão do coronavírus. Cientistas buscam entender se, como o vírus da zika, o 2019-nCoV gera uma resposta imune definitiva ou se há possibilidade de ser infectado mais de uma vez. Outra questão que está sendo desenvolvida e testada por alguns países é a possibilidade de uma vacina. 

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