A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quinta-feira (28), autorizou a utilização do repasse de dados dos órgãos de controle, como a Receita Federal e a Unidade de Inteligência Financeira (UIF), antigo Coaf, para auxiliar nas investigações do Ministério Público e da Polícia.
O voto da ministra Cármen Lúcia foi decisivo para a votação. Com isso, aproximadamente 900 casos, inclusive o do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) devem ser retomados, de acordo com a Procuradoria-Geral da República.
Votaram a favor do repasse irrestrito de dados, além da ministra, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Rosa Weber, Luiz Fux e Roberto Barroso. Apenas o ministro Dias Toffoli se manifestou por impor uma restrição ao compartilhamento dos dados, até agora.