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EUA mantém imposto à carne brasileira

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A ministra Tereza Cristina, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento esteve nos Estados Unidos na última semana. Entretanto o objetivo da missão, que era a definição de prazo ou a definição, da reabertura do mercado americano para a carne bovina in natura brasileira, não foi concluído.

A ministra esteve reunida na quarta-feira (20) com o secretário de Agricultura americano, Sonny Perdue, e recebeu a informação que em breve ela teria as respostas solicitadas pelo Brasil às barreiras sobre a carne. No entanto, o “em breve” poderá ficar para o próximo ano. O Brasil deseja a queda do imposto à proteína brasileira, vigente desde 2017.

Tereza Cristina informou que os americanos estão concluindo a análise dos dados enviados pelo Brasil e que
A ministra tentou dissuadir os americanos da necessidade de fazer uma nova inspeção sobre a qualidade da carne brasileira, como querem os EUA, mas admitiu que isso pode, sim, acontecer.

Em outubro, os EUA mantiveram o veto à carne bovina brasileira. Após uma inspeção técnica, os americanos produziram um relatório em que solicitavam informações adicionais ao Brasil e estabeleceram que uma nova inspeção deveria ser realizada no país, porém, ainda sem data marcada.

Entre os quatro pontos apresentados no mês passado pelos EUA como motivo para manter as barreiras, por exemplo, estão problemas no processo de maturação e melhorias na coleta para testes microbiológicos. Uma das questões que mais incomodam os americanos é o fato de as carnes brasileiras terem abcessos, causados pela vacinação contra a febre aftosa.

Na passagem pelos EUA a ministra ainda tem uma série de conversas com investidores em Nova York e deve voltar a Washington em fevereiro

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