O presidente Jair Bolsonaro retornou (31) ao Brasil após viagem, de doze dias, por cinco países da Ásia e Oriente Médio (Japão, China, Emirados Árabes Unidos, Catar e Arábia Saudita), onde apresentou as reformas que o governo está empreendendo na área econômica e as oportunidades de investimento no país.
No Japão, Bolsonaro participou da cerimônia de ascensão ao trono do imperador japonês Naruhito, e se reuniu com o primeiro-ministro, Shinzo Abe, na busca por novos negócios com o país asiático, como exportação de carne brasileira e acordos em ciência e tecnologia.
A passagem pelo Japão resultou em um avanço para viabilizar o acordo comercial entre o Mercosul e o país asiático. Segundo Bolsonaro, o início das negociações será formalizado em novembro, quando o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, vem ao Brasil.
Na China, tratou de oportunidades de investimento e aprofundamento as relações comerciais. Além de assinar acordos bilaterais em agricultura e comércio, energia e educação, pesquisa e acordos comerciais na área de infraestrutura e agricultura. Vale ressaltar que o setor de carnes é um dos que tem mais ganhos na exportação para a China.
Bolsonaro convidou empresários chineses para participarem do megaleilão de óleo e gás, que acontecerá no dia 6 de novembro, convite que também foi extendido a sauditas e cataris. Na ocasião, o presidente ainda anunciou a isenção de visto para a entrada de chineses no Brasil. A isenção de visto de entrada também foi tratada e obtida no Catar.
Nos Emirados Árabes Unidos, foram acordados oito atos, dentre eles se destacam os atos para segurança, cooperação econômica, meio ambiente e defesa. Foi anunciado ainda o investimento por parte do grupo Mubadala no Brasil.
Na Arábia Saudita, foi anunciado uma parceria do Fundo de Investimento Público saudita com o Brasil, podendo resultar em até 10 bilhões de dólares para o desenvolvimento de projetos no Brasil. Foram celebrados, ainda, acordos naas áreas de pesquisa industrial, desenvolvimento e tecnologia de defesa e cooperação cultural.
A comitiva oficial do presidente durante a viagem contou com 20 integrantes, entre os quais, assessores, parlamentares, o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), e seis ministros: Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Tereza Cristina (Agricultura), Osmar Terra (Cidadania), Bento Albuquerque (Minas e Energia) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).