Segundo informou na quinta-feira passada (26) o secretário de Planejamento e Desenvolvimento do Ministério de Minas e Energia, Reive Barros, o governo pretende erguer seis novas centrais nucleares no Brasil até 2050. O plano não inclui a usina de Angra III, para a qual há outra proposta (privatização ou associação a um investidor) e que deve começar a operar em janeiro de 2026. De acordo com o secretário, os seis empreendimentos somam 6,6 mil megawatts (MW) de capacidade e demandarão investimentos de US$ 30 bilhões. Ele disse que as previsões para a expansão da energia nuclear fazem parte do Plano Nacional de Energia (PNE) 2050, cuja versão preliminar deve ser divulgada em dezembro. A expansão da geração de energia nuclear tem motivação que vai além da área energética. “A geração nuclear ancora todo um desenvolvimento tecnológico, incluindo setores de agricultura e medicina”, disse Barros. “É uma visão estratégica.” Prazo termina O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Efrain Cruz, informou que o consórcio Transnorte, que implantará a linha de transmissão de energia entre Manaus e Boa Vista, tem até hoje para assinar o termo aditivo para a execução da obra. Disse que ainda pode haver rescisão amigável do contrato. Nesse caso, a agência analisaria o pedido e iria sugerir ao Ministério de Minas e Energia a decisão final. Mas Cruz lembrou que a rescisão amigável exige que o consórcio cumpra uma série de obrigações contratuais. Não está afastada a hipótese de haver novo leilão para a obra. |
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