A Receita Federal pode mudar a forma de cálculo do Imposto de Renda das Empresas (IRPJ), abandonando as Normas Internacionais de Informação Financeira (IFRS), adotadas pelo Brasil em 2008.
O objetivo é calcular o IR a partir de um “resultado fiscal”, no qual o imposto seria feito sobre o lucro real, tendo como base a diferença entre “receitas fiscais” e deduções fiscais. Segundo o Fisco, as adaptações do IFRS representam 63% dos ajustes previstos nas leis do IRPJ.
O presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), criticou a medida. “Não é que a proposta se afaste para calcular o IR. Ela abandona o IFRS. Há o grande temor, justo, de que vamos pagar mais impostos. Claramente, não há aprovação das empresas”, afirmou Afrield Plöger.