O encontro de hoje (11) entre Sergio Moro e Jair Bolsonaro será de explicações e reafirmação da confiança presidencial no seu ministro da Justiça.
A hipótese de demissão de Moro sequer foi cogitada, de acordo com fontes palacianas.
Até mesmo pelo fato de que Bolsonaro se considera um beneficiário do ‘lava-jatismo” que promoveu sua eleição.
Demitir Moro seria colocar parte majoritária do país contra o presidente.
Politicamente, a situação de Moro só caminhará para uma situação terminal se novas revelações forem ainda mais escandalosas.
Além do encontro com Sergio Moro, a agenda de Bolsonaro será bastante focada no mundo empresarial. Receberá a visita de Abílio Diniz e, à noite, terá um jantar na residência de Paulo Skaf, presidente da FIESP, em São Paulo.
Nesta segunda-feira (10), o governador de São Paulo, João Dória, declarou que está havendo um processo de convergência de posições dos governadores em favor da Reforma da Previdência. Nesta terça-feira (11), os governadores se reúnem em Brasília no Fórum dos Governadores. O tema previdenciário será o foco central no debate e, mesmo sem um consenso em torno de detalhes da proposta, a maioria dos governadores dará apoio à reforma.