O ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) foi preso nesta segunda (3) pela Polícia Federal, na Bahia.
A prisão é preventiva, ou seja, sem tempo determinado de duração e foi determinada a pedido do Ministério Público e da Polícia Federal. A acusação é de que o ex-ministro de Temer teria tentou atrapalhar as investigações.
A Polícia Federal deflagrou em janeiro a operação Cui Bono? (“A quem beneficia?”, em latim), que mirava Geddel e sua gestão na vice-presidência de pessoa jurídica na Caixa Econômica Federal, entre 2011 e 2013.
Ex-ministro Geddel Vieira Lima é preso pela Polícia Federal https://t.co/invJFgd121 pic.twitter.com/yt1ZDl12lq
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Autorização de arrombamento
Juiz manda pegar celulares de Geddel e autoriza arrombar portas e cofres https://t.co/IJ5pBzDbSW pic.twitter.com/V2sF6H97X4
— Estadão (@Estadao) 3 de julho de 2017
O juiz Vallisney de Souza, de Brasília, determinou a apreensão dos celulares de Geddel Vieira Lima no despacho em que concedeu a prisão preventiva dele. O juiz autoriza a Polícia Federal a ‘forçar entrada e arrombar portas e cofres, na hipótese de resistência de seu cumprimento’. E também ‘autoriza empregar força contra coisas existentes e todos os meios legais para o cumprimento do mandado’. Leia o texto do despacho na íntegra.
PGR: Tentativa de evitar a delação
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— Jornal O Globo (@JornalOGlobo) 3 de julho de 2017
Segundo a Procuradoria da República no Distrito Federal, Geddel vinha agindo para atrapalhar a Lava-Jato e outras investigações.
“O objetivo de Geddel seria evitar que o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e o próprio Lúcio Funaro firmem acordo de colaboração com o Ministério Público Federal (MPF). Para isso, tem atuado no sentido de assegurar que ambos recebam vantagens indevidas, além de “monitorar” o comportamento do doleiro para constrangê-lo a não fechar o acordo”, diz a Procuradoria em nota divulgada após a prisão do ex-ministro.
Com informações do Estadão, Folha e O Globo.