A Assessoria de Comunicação do Supremo Tribunal Federal (STF) começou a receber pendrives e HDS destinados a arquivar a lista de pessoas delatadas na Operação Lava-Jato. A presunção é que o ministro Edson Fachin, relator da matéria, retire a qualquer momento o sigilo dos nomes – principalmente de políticos – e a informação seja liberada para a imprensa.
Nos últimos dias, os jornais publicaram que que Fachin pedirá a abertura de inquérito contra 30 autoridades (ministros, senadores, deputados e governadores).
Não há, no entanto, qualquer informação oficial do tribunal a respeito. Os setoristas que fazem a cobertura regular do Supremo resolveram se antecipar com base em algum rumor sobre o assunto. Em número inferior a dez, em períodos normais de cobertura, hoje a presença de repórteres dobrou ali.
Alguns deles comentavam agora à noite que na hora em que o material for divulgado, será difícil atender a todos de uma vez, o que pode resultar em tumulto. Mais um momento de tensão a ser vivido por Brasília, estressada desde que a notícia foi tuitada na internet.