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Personagem da semana: Bolsonaro vira réu no Supremo por apologia ao estupro

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Um dos deputados federais mais polêmicos do atual parlamento brasileiro aprendeu que a imunidade parlamentar tem limites. Após inúmeras declarações no mínimo controversas, Jair Bolsonaro vira réu no STF, que aceitou a denúncia que o acusa de incitar o estupro. A declaração foi feita contra no plenário da Câmara contra a deputada Maria do Rosário, do PT do Rio Grande do Sul e deu bastante repercussão.

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YOUTUBE

Em 2014, Bolsonaro declarou, em entrevista à Rede TV, que Maria do Rosário não merecia ser estuprada, pois era “feia”. Veja o vídeo:

 

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Após virar réu no Supremo, Bolsonaro publicou uma foto com críticas ao fato. Na legenda, ele afirmou “diante de tantos escândalos, a ética e a moral serão condenadas?”

 

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Bolsonaro agradeceu os fãs que o apoiaram:

 

BLOG

O deputado tem um blog, em conjunto com sua família, com notícias exclusivas. Veja a última postada sobre Bolsonaro.

Bolsonaro em Israel – o que a imprensa não mostrou:

A. Conversa com Presidente do Parlamento de Israel sobre recusa de Dilma Rousseff do Embaixador Israelense no Brasil).
B. Encontro com Ministro e setores da Agricultura (além de Aviação e órgão responsável pelo reaproveitamento de água) troca de conhecimentos e possibilidade de acordos futuros.

 

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Na votação do processo de impeachment contra Dilma na Câmara,  Bolsonaro declarou seu sim ao afastamento da presidente “em memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra”, toturador durante a ditadura. Leia uma análise do Estadão sobre o caso:

Homenagem a Ustra feita por Bolsonaro é um ato de guerra

A homenagem do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra em seu voto pelo impeachment de Dilma Rousseff é um ato de guerra. O parlamentar – assim como o oficial por ele homenageado – acredita na doutrina que transformou a política em combate e que procurou expulsar da vida pública o dissenso. Formulada por autores franceses, como o coronel Roger Trinquier, ela virou uma coqueluche nos 1960, espraiando-se pelas academias militares do País. A guerra convencional se havia tornado obsoleta e a nuclear era, como dizia o general Octávio Pereira da Costa, “delirante” para os brasileiros. Diante disso, os militares foram buscar entre os franceses a guerra moderna, a contrainsurgência. O conceito dizia que ela se tratava de uma “guerra interna de concepção marxista-leninista que visa a conquista do poder por meio do controle progressivo, físico e espiritual, da população sobre a qual é desencadeada”.

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