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- Governo cobra R$ 11 bilhões de empresas envolvidas nas investigações da Operação Lava-Jato. Advocacia Geral da União entra hoje com duas ações cobrando ressarcimento pelos prejuízos causados ao Tesouro. Valores foram calculados com base no superfaturamento de obras e nos lucros com fraudes. Executivos das empresas e ex-diretores da Petrobras também serão processados por improbidade administrativa (O Globo – p.3).
- Líderes dos sete maiores partidos no Congresso não querem se comprometer com a pauta econômica do presidente em exercício Michel Temer, principalmente em relação às duas medidas prioritárias: o teto dos gastos públicos e a reforma da Previdência. Apesar de reconhecerem a necessidade dos projetos, eles dizem ser necessário discutir mudanças nas propostas. A resistência existe até nas bancadas do PMDB, partido do qual Temer é presidente licenciado (Estadão – p.A4).
- Embora tenha dito que não aceitaria indicações políticas para a Petrobras, o presidente interino Michel Temer vai entregar as empresas do setor elétrico ao PMDB. Jorge Picciani, presidente do partido no Rio, por exemplo, deve assumir o comando de Furnas. O PMDB do Paraná indicará o presidente de Itaipu. E mudanças na Eletrobras manterão o controle da empresa nas mãos do partido. As escolhas serão feitas “tendo como critério competência e qualificação”, afirmou um assessor direto do presidente interino (O Globo – p.4).
Eventos:
- O deputado Marcos Rogério (DEM-RO), relator do processo contra Eduardo Cunha, apresenta seu parecer.
- Tesouro anuncia o resultado das contas do Governo Central de março.