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- O ministro do Planejamento, Romero Jucá, descartou a concessão de moratória para a dívida dos estados com a União, como defendem alguns governadores. A ideia vinha sendo sustentada pelo governador em exercício do Rio, Francisco Dornelles (PP). Agora, já é apoiada por outros colegas, como Renan Calheiros Filho (PMDB), governador do Alagoas, Raimundo Colombo (PSD), de Santa Catarina e José Ivo Sartori (PMDB), do Rio Grande do Sul. A proposta chegou a ser de suspensão de pagamentos por até dois anos, mas o grupo já admite carência de doze meses (O Globo – p.24).
- Meta fiscal de 2016 só será votada na próxima semana. Segundo Renan Calheiros (PMDB-AL), o governo precisa definir qual será o déficit antes de o Congresso ser convocado. Renan disse que vai receber o ministro do Planejamento, Romero Jucá, amanhã, para debater a questão do déficit do governo. “O risco maior é estabelecer uma meta que não pode ser cumprida. Então a prudência recomenda aguardar” (O Globo – p.24).
- Fortalecidos com o processo de impeachment, partidos nanicos e do chamado Centrão, determinantes até agora no afastamento de Dilma Rousseff, formalizam novo bloco na Câmara que será composto por 225 parlamentares de 13 partidos. Integram o grupo o PP, PR, PSD, PRB, PSC, PTB, Solidariedade, PHS, PROS, PSL, PTN, PEN e PT do B e formam a maior força da Casa, que tem 513 deputados. O grupo passa a ter maior cacife para levar as reivindicações do grupo ao presidente em exercício Michel Temer. O presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ajudou na articulação (Estadão – p.A4).
Agenda
- Grupo de trabalho formado por representantes do governo e sindicalistas discutem reforma da previdência.
- O Senado pode votar, em segundo turno, PEC que institui a Desvinculação de Receitas para União, estados e municípios.