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Greve: governo promete melhorar proposta salarial da educação

Os técnico-administrativos e professores das universidades e dos institutos federais estão em greve em várias partes do país

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O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou a disponibilização de novos recursos para atender às demandas dos servidores da educação. Os técnico-administrativos e professores das universidades e dos institutos federais estão em greve em várias partes do país.

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

De acordo com o chefe da pasta, o governo se esforça para encerrar a paralisação. Além disso, ressaltou que o ministério não têm capacidade de aumentar a proposta para os servidores por conta própria. As afirmações ocorreram, nesta terça-feira (16), durante uma reunião da Comissão de Educação do Senado.

– O governo já sinalizou com recursos adicionais para que a gente possa negociar com os servidores técnicos e servidores. A questão, não só do plano [de cargos e salários], mas também do reajuste salarial para essa categoria – afirmou Santana.

O anúncio oficial, previsto para sexta-feira (19), será feito pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, que lidera as negociações com os servidores. O Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica, informou que ao menos 360 unidades de ensino aderiram à greve, iniciada em 3 de abril.

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Ministro da Educação, Camilo Santana (PT). Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Greve nacional

As demandas dos grevistas incluem recomposição salarial, variando de 22,71% a 34,32%, além de uma reestruturação das carreiras técnico-administrativas e docentes. Paralelamente, os professores das universidades federais entraram em greve nacional, nessa segunda-feira (15), rejeitando a proposta do Ministério da Gestão. Eles reivindicam um reajuste de 22,71% em três parcelas de 7,06% ao ano.

De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições do Ensino Superior (Andes), a proposta do governo federal foi de reajuste salarial zero, com aumentos apenas nos benefícios. Por exemplo: auxílio-alimentação, assistência pré-escolar e saúde suplementar. A situação evidencia um impasse nas negociações entre o governo e os servidores, destacando a urgência de uma resolução para evitar maiores impactos no setor educacional.

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