Melissa Fernandez Frente aos rumores de uma substituição no comando da Petrobras, o nome de Aloizio Mercadante surge como possível sucessor de Jean Paul Prates. A troca se daria em meio a fritura política do chefe da estatal, que enfrenta críticas após desgastes gerados pelas discussões sobre o pagamento de dividendos da empresa.
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Aloizio Mercadante, 68 anos, é economista, mestre pela Unicamp e doutor pela USP. Iniciou a atuação política no movimento estudantil durante a ditadura militar. Além disso, foi candidato a vice-presidente na chapa de Lula na eleição de 1994. Porém, foi derrotado no pleito.
Foi duas vezes deputado federal (1991-1995; 1999-2003) e uma vez senador por São Paulo (2003-2010). Também atuou em pastas durante as gestões petistas, sendo nomeado ministro de Ciência e Tecnologia (2011-2012); da Educação (2012-2014;2015-2016); e da Casa Civil (2014-2015) do governo Dilma Rousseff.
Mercadante é ex-presidente da Fundação Perseu Abramo, entidade de formação política do PT. Em 2022, coordenou a campanha de Lula e, após eleito, assumiu a coordenação política do gabinete de transição de governo. Atualmente, comanda o BNDES. É defensor da austeridade fiscal, e foi um dos principais defensores das medidas que restringiram o acesso a benefícios previdenciários e trabalhistas durante o governo Dilma.
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Apesar de ser cotado como possível sucessor de Prates na Petrobras, Mercadante estaria resistente à mudança. No entanto, caso ela ocorra, Nelson Barbosa, diretor de planejamento do BNDES, seria o herdeiro natural do comando do banco.