Marco Stewart Após uma queda provocada pela pandemia, a riqueza global está em ascensão, e os bilionários estão se recuperando do prejuízo líquido de US$ 1,4 trilhão em 2022, atingindo um novo recorde no mercado de luxo global, projetado para alcançar US$ 1,6 trilhão em 2023, segundo o relatório divulgado pelo R. Daniel Foster da Forbes.
Nos EUA, o mercado de ações prevaleceu com o S&P 500 subindo quase 25%, apesar das tensões políticas sobre o teto da dívida e de uma crise bancária que derrubou cinco bancos. Globalmente, os conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio acrescentaram turbulência.
Com taxas de juros mais altas afetando a economia e a inflação em queda, muitos preveem um 2024 otimista, desde que o relógio econômico do mundo continue a se mover na direção certa. Apesar da estabilidade da economia global, o Banco Mundial projetou um crescimento mais lento da produção nos próximos meses.
O número de bilionários do mundo aumentou 7% nos 12 meses até abril de 2023, totalizando 2.544, com uma riqueza agregada de US$ 12 trilhões. Esse aumento é atribuído às fortunas dos bilionários europeus nos setores de consumo e varejo, de acordo com o Relatório de Ambições dos Bilionários 2023, compilado pelo UBS.
O crescimento das fortunas dos mais ricos acompanhou o desempenho das ações de tecnologia, que registraram recordes em 2023. O entusiasmo em torno da inteligência artificial impulsionou as carteiras de investidores em tecnologia em quase 50%, de acordo com a Bloomberg.
Com a criação de riqueza em ascensão, serviços privados e de concierge estão prosperando. A popularidade desses serviços cresceu exponencialmente, impulsionada pela geração de riqueza e pela aspiração por coisas mais finas.
Além disso, a transferência de riqueza entre gerações está ganhando momentum, com a herança ultrapassando o empreendedorismo como fonte primária de riqueza. Isso está moldando as estratégias e perspectivas dos mais ricos em relação a filantropia, investimentos e negócios, com um olhar atento para oportunidades e riscos da inteligência artificial generativa.
O futuro para a chamada era dourada atual parece dinâmico, com a ascensão da inteligência artificial, digitalização da fabricação e big data marcando o início da quarta revolução industrial. Estamos à beira de algo ainda mais emocionante, onde a disrupção criativa e a repaginação de processos legados podem beneficiar a todos.