Em setembro, o investimento no Tesouro Direto foi de R$3,2 bilhões. O programa obteve emissão líquida, resultado entre investimentos e resgates, de R$758,7 milhões no total de mais de 586 mil operações. O valor médio por operação foi de R$5.455,25.
Os investimentos no Tesouro Direto tem como principal atrativo a taxa de juros alta. Apesar da queda da Selic nas últimas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), os valores de investimento continuam elevados.
As aplicações de até R$1 mil representaram 63,1% das operações de investimento no mês. O título mais demandado pelos investidores foi o Tesouro Selic, que totalizou R$2,06 bilhões em vendas (64,4% do total).
Os títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+, Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, Tesouro RendA+ e Tesouro Educa+) somaram R$ 808,4 milhões (25,3% das vendas), enquanto os títulos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais) totalizaram R$ 331,3 milhões em vendas (10,4% do total).
O Tesouro Nacional destacou as operações em novos títulos Tesouro RendA+, com R$123,5 milhões em vendas (3,9% do total), e Tesouro Educa+, com R$30 milhões em vendas (0,9% do total).
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Investidores em Tesouro Direto
No mês de setembro, o total de investidores ativos no Tesouro Direto atingiu a marca de mais de 2,4 milhões de pessoas, um aumento de quase 30 mil. Já o número de investidores cadastrados no Programa aumentou em cerca de 355 mil, que representa crescimento de 22,1% em relação a setembro de 2022. O total atualmente é de aproximadamente 26 milhões de pessoas cadastradas.
Confira aqui o balanço completo do Tesouro Direto.