Cerca de 13,2 milhões de pessoas atuavam como microempreendedores individuais (MEIs) em 2021, segundo estatísticas dos Cadastros de Microempreendedores Individuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados foram publicados na quarta-feira (4).
O número representa 69,7% do total de empresas e 19,2% do total de ocupados formais. Ou seja, praticamente 1 a cada 5 trabalhadores é MEI. O estudo foi feito pela primeira vez no Brasil a partir de diferentes fontes de registros administrativos.
O analista da pesquisa do IBGE, Thiego Ferreira, destaca o crescimento de MEI’s na economia. “Os MEIs têm ganhado cada vez mais espaço no mercado de trabalho formal do país, mostrando uma crescente evolução. A maior parte deles está concentrada na Região Sudeste”, explica.
De fato, os três estados com maior número de microempreendedores individuais são São Paulo (3,6 milhões), Rio de Janeiro (1,5 milhão) e Minas Gerais (825,8 mil).
Quanto à profissão, cabeleireiros e outras atividades de tratamento de beleza formaram a principal classe com 1,2 milhão de MEIs, que representa 9,1% do total. A pesquisa também revelou que mais de um terço das pessoas realizava as atividades na própria moradia. Os trabalhadores de informação e comunicação reuniram 48,5% desse segmento do estudo.
Crescimento de microempreendedores individuais
Os números publicados pelo IBGE mostram uma evolução no número de MEIs no país. Em comparação com os indicadores pré-pandemia, em 2019, houve um crescimento de 3,6 milhões de microempreendedores individuais.
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De acordo com a legislação, MEIs podem ter até um empregado. Neste quesito, o número de MEIs empregadores ainda não retomou o patamar anterior à pandemia de Covid-19. Em 2019, havia 146,3 mil MEIs com empregados, enquanto em 2021 o quantitativo reduziu para 104,9 mil.