Presidentes de 23 frentes parlamentares assinaram um manifesto em defesa da reforma administrativa. O texto foi entregue, nesta quarta-feira (30), ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em reunião na Frente Parlamentar do Comércio e Serviços. Segundo Lira, não há interesse do Congresso Nacional em acabar com o funcionalismo público.
Ainda, o presidente da Casa defendeu que o governo participe da discussão sobre a reforma administrativa e avaliou que não é possível aprovar uma PEC, que exige 308 votos, sem consenso mínimo entre as partes.
“Nós vamos precisar do apoio do governo para cuidar do país, para cuidar das despesas do país, esperamos que esse assunto caminhe normalmente sem muito tensionamento ideológico”, complementou.
O tema voltou ao radar nas últimas semanas após Lira defender a necessidade da reforma como única saída para conter gastos públicos. “Nós precisamos ter é o que todo setor produtivo cobra, um direcionamento no controle das despesas. E as despesas obrigatórias no nosso orçamento elas são já bastante significantes”, frisou.
O texto que está no Parlamento, no entanto, não agrada ao Palácio do Planalto, já que foi enviado pelo governo Bolsonaro e atinge a base do presidente Lula.