Uma pesquisa divulgada pela FGV/Ibre, nesta sexta-feira (25), revela que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) aumentou pelo quarto mês consecutivo em agosto, subindo 2,0 pontos, atingindo 96,8 pontos. Este resultado é o maior alcançado desde 2014, quando o indicador atingiu 97,0 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 2,9 pontos, representando a quinta alta consecutiva, chegando a 94,6 pontos.
De acordo com André Perfeito, mestre em economia da PUC, esse aumento está relacionado à melhoria dos indicadores do mercado de trabalho. “Temos visto o desemprego cair, e o rendimento em termos reais aumentou nos últimos doze meses. Isso cria um clima melhor, aumentando a propensão ao consumo.” afirmou ao Brasilianista.
Isso ocorre quando o consumidor tem uma percepção positiva em relação à economia atual e otimista quanto ao futuro, com isso ele tende a gastar mais. Quando está insatisfeito, gasta menos. A confiança do consumidor atua como fator redutor ou indutor do crescimento econômico.
A pesquisa foi inspirada nos indicadores de confiança do consumidor dos EUA e da Comunidade Europeia. As avaliações contêm previsões dos consumidores sobre a situação econômica local e da própria família desde a pesquisa até os próximos seis meses, além do mercado de trabalho e das intenções de compra de bens de alto valor dos seis meses seguintes, entre outras.