A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Elizabeth Frawley Bagley, afirmou nesta quarta-feira (15), durante coletiva de imprensa, em Brasília, que a Casa Branca e o Congresso dos Estados Unidos vão definir nas próximas semanas o valor que será aportado ao Fundo Amazônia.
“O Fundo Amazônia, que ficamos muito felizes agora de fazermos. O Congresso dos EUA vai tomar decisões e eles farão a determinação dos valores exatos autorizados. Primeiro, a Casa Branca, seguido pelo Senado, vão trabalhar juntos para estabelecer esses valores exatos. Nas próximas semanas, esse valor será divulgado”, afirmou.
Notícias relacionadas:
- Lula afirma que EUA podem contribuir para Fundo Amazônia.
- Fundo Amazônia recebe R$ 3,3 bilhões em doações.
Na última semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu, em Washington, com o presidente dos EUA, Joe Biden. Após o encontro, o governo norte-americano anunciou a intenção de contribuir com o fundo.
O fundo conta atualmente com recursos de R$ 5,4 bilhões. Desses, R$ 1,8 bilhão foram contratados e há 14 projetos do Edital de 2018 qualificados para serem aprovados.
O Fundo Amazônia tem objetivo de financiar projetos de redução do desmatamento e fiscalização do bioma. O mecanismo de financiamento havia sido desativado no governo passado e foi reativado agora após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).
Criado em 2008, o fundo recebe doações de instituições e governos internacionais para financiar ações de prevenção e combate ao desmatamento na Amazônia Legal. Em 2019, a Alemanha e a Noruega suspenderam os repasses para novos projetos após o governo brasileiro, na gestão de Jair Bolsonaro, apresentar sugestões de mudança na aplicação dos recursos e extinguir colegiados de gestão do fundo.
Ontem (15) uma reunião no Rio de Janeiro marcou a reinstalação do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa), presidido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O comitê estava parado desde 2018.
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2023-02/aporte-dos-eua-ao-fundo-amazonia-sera-definido-em-semanas