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5G estreia com oscilação, mas mostra velocidade maior em transmissões

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O primeiro dia de funcionamento da rede 5G no Distrito Federal registou oscilações do sinal, mas também mostrou como funciona a nova tecnologia, com mais velocidade no envio de mensagens.

Alguns locais na região central da cidade ainda não tinham acesso ao novo serviço, por não estarem dentro das áreas das antenas já acionadas. 

Segundo o Ministério das Comunicações, essa limitação tende a ser eliminada à medida que as empresas de telefonia acionem mais antenas.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anate)l informou quo serviço deve estar já disponível em 80% da cidade, em especial na área central do Plano Piloto, onde se localiza a Esplanada dos Ministérios e a Praça dos Três Poderes (STF, Congresso e Palácio do Planalto).

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, em declaração feita ao jornal Estadão, afirmou que não houve problema com nenhuma das operadoras que operam na cidade. “Está tudo funcionando perfeitamente, sem nenhuma interferência. O que existe é que ainda não temos a cobertura na capital inteira. Tem operadoras cobrindo 50% (de sua área total de serviço), outras cobrindo 40%. Isso representa três vezes mais do que era obrigação delas para este ano”.

As lojas que vendem produtos de informática e telecomunicações, como aparelhos telefônicos, registraram aumento da procura pelos chips com a tecnologia 5G puro (stand alone). Aparelhos telefônicos em uso podem receber o chip, embora os novos aparelhos trarão mais recursos.

O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a receber a nova tecnologia da internet. Mas, segundo dados da Anatel, ainda funcionam na região 1.232 “orelhões”, instalações de telefonia fixa em centros urbanos, vias públicas e mesmo áreas rurais. Com o uso mais disseminado da telefonia celular os “orelhões” começaram a desaparecer.

Mas, segundo a agência reguladora, no DF 683 “orelhões” funcionam 24 horas.

Silencio positivo

O Senado aprovou nesta quarta-feira (06) o Projeto de Lei 1.885/2022 que autoriza a instalação da infraestrutura de telecomunicações em áreas urbanas quando o órgão competente não cumprir o prazo para o licenciamento, conhecido como “silêncio positivo”. Os senadores lembraram que o projeto garante mais celeridade ao processo de implantação da quinta geração de redes móveis (5G) e o desenvolvimento do ecossistema de Internet das Coisas (IoT) no país. A medida já passou pela Câmara e segue para sanção presidencial.

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