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Caminhoneiros criticam auxílio de R$ 400 e pedem extinção do PPI

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A possibilidade aventada pelo governo de pagamento de um voucher aos caminhoneiros repercutiu negativamente na categoria. Lideranças classificam a iniciativa como “eleitoreira” e afirmam que o valor é insuficiente para custeio das viagens, além de não atacar a principal questão: o alto preço do diesel. As lideranças dos caminhoneiros se reunirão em Brasília na próxima semana para tratar do assunto junto a membros do Parlamento.

Wallace Landim, conhecido como Chorão, defende o fim da política de Preço de Paridade Internacional (PPI) da Petrobras. Ele avalia que a medida é a única capaz de solucionar a alta dos combustíveis no momento, e que é mais efetiva que a redução do ICMS, que tem mobilizado o Congresso Nacional. Em conversa com a Arko, Chorão critica ainda a escolha por Caio Paes de Andrade para ocupar a presidência da estatal. “Caminhoneiro não precisa de esmola, nós precisamos de dignidade. O governo federal precisa ter coragem para lidar com essa situação, pressionar o seu Conselho Administrativo, colocar um presidente que atenda o currículo e que realmente mexa na política de preços da Petrobras”, disse.

À Arko, os líderes Everaldo Bastos (Sindicato do Vale do Paraíba), José Lopes (Abcam) e Litti Dahmer (CNTTL) informam que a paralisação marcada para o dia 27, e apoio a Bolsonaro, não é consenso na categoria. A avaliação é que não há clima econômico e que os efeitos de uma nova greve serão mais prejudiciais do que benéficos para o país.

Suspensão de isenção fiscal

O deputado Nereu Crispim, presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Caminhoneiros, apresentou na noite de terça (21) PL para suspender as renúncias fiscais concedidas à Petrobras na exploração dos campos de petróleo. O PL calcula arrecadação de R$ 10 bi anuais a serem distribuídos para a saúde (70%) e abastecimento do fundo de estabilização (30%).

“Os altos lucros da Petrobras reforçam a desnecessidade de favores fiscais à empresa que remete lucro a especuladores de bolsas, bancos abastados e fundos de pensão”, diz.

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